Notícias: ‘Não tinha dúvida que eles iam me matar’, diz marido de Verônica Costa

quinta-feira, 3 de março de 2011

‘Não tinha dúvida que eles iam me matar’, diz marido de Verônica Costa


"Não tinha dúvida que eles iam me matar", disse Márcio Costa, marido de Verônica Costa, na manhã desta quarta-feira (2), após ter alta médica do Hospital Pasteur, no Méier, na Zona Norte do Rio. Verônica nega as acusações e acusa o marido de ter chegado em casa já machucado e ainda lhe roubado computadores e câmeras.
Márcio negou todas as acusações da funkeira e reafirmou que foi torturado por ela e parentes por mais de 20 horas. “Verônica sempre foi agressiva. Tinha altos e baixos. Eu mantinha o relacionamento porque a amava muito. O que eu sinto é medo e desgosto. Não tenho raiva, mas quero Justiça”, resumiu.
De acordo com ele, na próxima quinta-feira (3) vai prestar esclarecimentos sobre o caso na 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes). "As minhas testemunhas já foram ouvidas. O circuito de câmeras estava sendo instalado, mas só fazia o monitoramento, não gravava imagens", explicou.
Na segunda-feira (28), Márcio fez uma cirurgia para raspagem da pele morta devido às queimaduras que sofreu por todo o corpo. 
Queimaduras e afogamento
Ainda de acordo com Márcio, no dia em que foi agredido, ele e Verônica voltaram de uma reunião de trabalho no Centro do Rio. Ele teria sido visto pelo porteiro, que lhe deu correspondências. O casal, então, teria jantado e, durante a refeição, segundo ele, ela se manteve no celular, afirmando que estava vendo emails.
“Depois entraram os parentes dela no quarto e amarraram corda no meu braço, corrente e cadeado. Ela passou a atadura na minha boca e nos meus olhos. Me levaram para o banheiro e ela fazia perguntas sobre minha amante. Eu disse que não tinha amante. Cada vez que eu falava que não, ela me agredia. Começou a falar de roubo de dinheiro. Aí eu falei que não tinha pego dinheiro. Ela jogou gasolina no meu corpo, rosto e na minha parte íntima", contou ele, afirmando ainda que Verônica mandou os parentes o afogarem.
"Na terceira vez que me afogaram, eu comecei a concordar com ela para não morrer. Ela falava o tempo todo que ia me matar. Depois que o dia amanheceu, saímos do banheiro e me desamarraram. Eu disse que ia buscar água na cozinha e consegui fugir pelo quarto de hóspedes. Fiquei na casa vizinha e de lá liguei para o meu pai, que chegou com a polícia. Os policiais viram todo o material. Cadeado, gasolina, tudo. A perícia foi chamada e eu fui para a delegacia”, completou ele.

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