Intimada a depor na quinta-feira (24) na 16ª DP (Barra da Tijuca), para prestar esclarecimentos sobre o atropelamento em que se envolveu, em outubro do ano passado, Grazi Massafera terá que comparecer à DP no próximo dia 17 de março.
Segundo as investigações, ela dirigia, sem carteira de habilitação, o carro que ultrapassou o sinal na Avenida Ayrton Senna e atingiu o Honda Fit de José Manuel Bouzas Villalon, 70 anos. O aposentado fraturou duas vértebras. Grazi afirma que não estava na direção do veículo, e sim no banco do carona.O namorado dela e proprietário da Land Rover Defender, Cauã Reymond, e o conhecido do casal Jaivaldo Jesus Silva, que teria assumido a direção após a batida, também foram intimados. A atriz será indiciada por lesão corporal culposa, com possibilidade de pena de seis meses a três anos de detenção. Ela e Jaivaldo respondem por inovar artificiosamente em caso de acidente automobilístico com vítima (trocar de lugar com o carona). Cauã será indiciado por entregar direção de veículo a pessoa sem habilitação. Em depoimento, José afirmou que Grazi estava ao volante. Segundo ele, a atriz ficou nervosa e, sem sair do carro, trocou de lugar com Jaivaldo. À época, ela disse que Jaivaldo era seu motorista e que estava ao volante, mas não depôs como testemunha. José disse que estava com o Honda Fit parado na Av. Luiz Carlos Prestes quando foi atingido pela Land Rover Defender que estava com a atriz, que ultrapassou o sinal fechado da Av. Ayrton Senna. José fraturou duas vértebras. Duas testemunhas confirmaram a versão em depoimento. Aos policiais, Jaivaldo disse que José Manuel ultrapassou o sinal. A atriz informou que não é 'irresponsável' de dirigir sem carteira e reafirmou que José Manuel ultrapassou o sinal. Disse que pediria imagens da CET-Rio para provar inocência. A advogada de José Manuel, Flávia Luz, informou que pretende entrar na Justiça contra Grazi Massafera para ressarcimento de danos. Segundo ela, a empresa de seguro do carro de Cauã enviou carta ao aposentado cobrando o conserto do automóvel. A advogada questionou a cobrança e aguarda resposta.
"O carro ficou muito amassado e nem todos os gastos com saúde foram pagos pelo plano", especificou a advogada ao jornal O Dia.
José vai permanecer pelo menos mais dois meses com o colar cervical para recuperação das fraturas. Procurado no condomínio onde mora no bairro, ele não quis dar entrevista.
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